*** SLOT CAR, VENDIDO NO ESTADO, FIGURAS MERAMENTE ILUSTRATIVAS ***
Se o espírito da Ferrari pode ser sintetizado em apenas uma macchina, esta é a 250 GTO. O carro atingiu a perfeição em equilíbrio dinâmico, leva nota máxima em apelo visual e fez história. Construída entre 1962 e 64, foi a última Ferrari com motor dianteiro (V12) projetada para corridas e deu à marca do Cavallino Rampante três títulos consecutivos no mundial de Gran Turismo. A GTO representa o cume do desenvolvimento da linha mais representativa da história da Ferrari, a 250 GT, iniciada em 1955. Na época, os carros da marca eram batizados com um número que correspondia à capacidade volumétrica de cada um dos 12 cilindros (250 x 12 = 3.000 cm³). Já a sigla GT, vinha de Gran Turismo, esportivos usados em competição e para passeio. Na virada para os anos 60, a aerodinâmica das 250 GT já estava ultrapassada para brigar com Jaguar, Porsche e Aston Martin. A Ferrari foi levada para o túnel de vento da Universidade de Pisa, de onde saiu com uma primorosa carroceria: 4,40 m de comprimento x 1,24 m de altura. Batizada de GTO (“O” de Omologata, homologada para corridas GT, do Grupo 3), a nova macchina foi projetada por uma equipe comandada por Giotto Bizzarrini. Tinha frente comprida, boquinha oval e várias entradas e saídas de ar. O para-brisa era panorâmico, garantindo boa visão dianteira ao piloto nas provas de longa distância. A lateral tinha cintura baixa, que seria bastante copiada. Na traseira truncada e curtíssima, havia um grande spoiler para segurar o carro no chão.O interior era bem simples, com apenas dois assentos revestidos com tecido e um espaço traseiro suficiente para uma mala (obrigatório pelo regulamento). O painel era pintado em preto fosco, e, no centro do conjunto de instrumentos, destacava-se o grande conta-giros, seguido, à direita, por amperímetro, termômetro e manômetro do óleo; à esquerda, pelo indicador do nível e da pressão do combustível, além do termômetro da água. Velocímetro? Não precisava… No centro do painel, estavam a chave de ignição e três saídas de ar ajustáveis, que podiam ser usadas para desembaçar o para-brisa. Por baixo da carroceria de alumínio desenhada por Sergio Scaglietti e Mauro Forghieri, havia uma estrutura tubular, como a das últimas 250 GT, com entre-eixos curto (2,40 m), que ajudava a manter o peso total da berlinetta em 880 quilos. O motor V12, de Gioacchino Colombo, era encimado por seis carburadores Weber 38 de corpo duplo e rendia aproximadamente 300 cv. A cada acelerada ou redução de marcha, ouvia-se música saindo de capô e escapamentos. Com câmbio de cinco velocidades e a mais longa das oito opções de relação do diferencial, a GTO alcançava 285 km/h. Para especialistas em esportivos, a GTO é o que há de mais próximo da perfeição. Podia disputar corridas, ser usado na estrada e não esquentava no trânsito. Por três anos (62-63-64), as 250 GTO conquistaram o primeiro lugar em sua categoria nas 24 Horas de Le Mans, bem como na desafiante prova de estrada italiana Targa Florio. Em 63 e 64, venceram o Tour de France Automobile e os 1.000 km de Nürburgring — e houve muitos êxitos mais, sob o comando de pilotos de ponta como Phil Hill, Jean Guichet, Pedro e Ricardo Rodriguez, Graham Hill, Jean Behra e Jo Schlesser. Só foram construídas 36 unidades — 33 com a carroceria Scaglietti dos anos de 1962–63 (Série I) e três com carroceria de 1964 (Série II), desenhada na Pininfarina. Quatro exemplares da Série I foram “atualizados” em 1964 com carrocerias da Série II. A Ferrari produziu ainda três 330 GTO, com o motor 330, de 4-litros. Em 1962, uma Ferrari 250 GTO nova custava US$ 18 mil — corrigindo pela inflação do período, chegamos a “modestos” a US$ 188 mil de hoje. Desde a década de 80, contudo, as clássicas GTO se tornaram tão raras, cultuadas e cobiçadas, que os valores dispararam rumo à casa dos milhões. Em 2018, uma 250 GTO trocou de mãos por US$ 70,2 milhões — valor que fez desta macchina italiana a Ferrari mais cara de todos os tempos. O comprador foi o colecionador norte-americano David MacNeil, que fez fortuna fabricando tapetes de borracha e outros acessórios para automóveis. A sigla de Gran Turismo Omologata é tão especial que só foi usada novamente pela Ferrari outras duas vezes: na 288 GTO (V8 biturbo, com 272 exemplares produzidos entre 1984 e 1987) e na 599 GTO (V12, com 125 unidades fabricadas em 2010). Nenhuma, contudo, teve tanto carisma e preços tão altos quanto a GTO original da década de 60.
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